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O que Twenty One Pilots me ensinou sobre identidade visual

Quando pensamos em identidade visual, geralmente lembramos de logos, cores e tipografia. Mas poucas bandas conseguiram transformar sua estética em algo tão coeso e impactante quanto o Twenty One Pilots. Mais do que apenas música, eles criaram um universo visual que evolui a cada fase, mantendo uma identidade forte e reconhecível, onde tudo parece ter um motivo para estar lá. E como alguém que ama design e criatividade, eu não poderia deixar de analisar isso!

1. A Importância dos Símbolos

 

Desde os primórdios da banda, Tyler Joseph e Josh Dun sempre usaram símbolos para representar suas eras. O logo do Twenty One Pilots, com suas linhas diagonais e o círculo, parece simples, mas carrega um significado profundo para os fãs. Mais do que um ícone, ele virou uma assinatura visual.

O que isso me ensinou? Símbolos criam conexão. Se você trabalha com design ou quer criar uma marca forte, um ícone bem pensado pode virar um código entre você e seu público. As pessoas não apenas veem o logo da banda, elas sentem algo ao vê-lo. E isso é ouro no branding.

Logo Twenty One Pilots

2. Cores que Contam uma História

Cada álbum do Twenty One Pilots tem uma identidade cromática distinta:

Blurryface – Vermelho, preto e branco: representa o conflito interno, a luta contra a ansiedade e insegurança.


Trench – Amarelo e preto: simboliza resistência, renascimento e superação.


Scaled and Icy – Azul e rosa neon: transmite uma falsa sensação de alegria, contrastando com temas mais profundos do álbum.


Clancy – O amarelo representa resistência e liberdade, ligado aos Banditos de Trench. O vermelho simboliza o controle de Dema e a influência dos Bispos. Em Clancy, as cores refletem o conflito entre escapar e ainda sentir o peso da opressão.

Eles não escolhem cores ao acaso. As cores contam uma história. Se você quer construir uma identidade forte, use a paleta cromática como um elemento narrativo. Cada cor pode evocar emoções e guiar a percepção do público sobre o que você quer comunicar.

3. Estética em Evolução (Mas Sempre Coesa)

Uma coisa que o Twenty One Pilots faz incrivelmente bem é mudar a estética a cada era, mas sem perder a essência. Eles passaram de um visual misterioso e abstrato em Blurryface para um mundo cinematográfico e conceitual em Trench, e depois para a vibe quase vaporwave de Scaled and Icy. Mesmo com mudanças drásticas, há sempre elementos que os tornam reconhecíveis.

Isso ensina um conceito fundamental no design: evoluir sem perder a identidade. Marcas e criadores muitas vezes mudam de direção e acabam se tornando irreconhecíveis. Mas se houver elementos que conectem cada fase, o público acompanha essa jornada sem se sentir perdido.

4. A Força da Narrativa Visual

Twenty One Pilots não usa apenas imagens bonitas – cada clipe, foto e capa de álbum faz parte de uma história maior. O universo de Trench, por exemplo, introduziu uma mitologia completa com personagens como Clancy, os Bispos e a cidade distópica de Dema. Tudo isso foi transmitido visualmente antes mesmo de ser explicado em letras ou entrevistas.

O que isso me ensina? Uma identidade visual forte vai além da estética, ela tem que contar uma história. Se você trabalha com design, animação ou ilustração, pense em como suas criações podem gerar curiosidade e engajamento através de narrativas visuais.

5. O Poder da Comunidade e do Mistério

Por fim, algo que me fascina na identidade do Twenty One Pilots é como eles criaram um jogo visual que os fãs amam decifrar. Pequenos detalhes nas capas de álbuns, mudanças sutis no logo e até mensagens escondidas em videoclipes transformam a experiência de acompanhar a banda em algo interativo, e foi isso que mais me cativou.

Isso me lembra que uma identidade visual não precisa ser óbvia. Assim, Elementos sutis, easter eggs e conceitos visuais que pedem um olhar mais atento fazem com que as pessoas se sintam parte de algo especial. E essa conexão é o que faz com que o público se envolva de verdade.


Conclusão: O que eu aprendi com Twenty One Pilots

  • Símbolos criam conexão emocional e identificação.
  • Cores não são aleatórias – elas contam histórias.
  • Mudança é boa, desde que sua essência permaneça.
  • Uma identidade visual forte tem que ter narrativa.
  • Pequenos mistérios e detalhes fazem o público se envolver mais.

Seja na música, no design ou na criação de marcas, o que Twenty One Pilots faz com sua identidade visual é uma verdadeira aula de como construir algo impactante e duradouro. E isso me inspira a pensar em como posso aplicar esses conceitos no meu próprio trabalho criativo. Aliás em breve vou postar um artigo aqui sobre a lore de Twenty One Pilots, com isso esse texto aqui vai ficar muito mais completo.

E você? Já tinha reparado nesses detalhes na estética da banda? Me conta nos comentários!

 

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